Saiba preparar o seu condomínio para a coleta seletiva

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A coleta seletiva nos condomínios ou residenciais contribui para o tratamento adequado de resíduos sólidos de uma cidade. A prática incentiva ações sustentáveis entre os moradores, reduzindo a quantidade de lixo domiciliar descartado nos aterros sanitários.

Josiel Pantoja é o atual presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Tapajós, no bairro Tapanã, distrito de Icoaraci

Josiel Pantoja, o atual presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Tapajós, no bairro do Tapanã, distrito de Icoaraci (Belém-PA), lembra quando ele e sua equipe deram o primeiro passo para transformar o conjunto em um ponto de referência para o descarte correto de “lixo” que pode ser reciclado.

“O ponto de partida veio da inquietude dos moradores que queriam separar papelão ao invés de descartar no lixo comum. Entramos em contato com a Coca Vip (Cooperativa de Catadores de Icoaraci), por meio de uma amiga, explicamos a situação e eles disseram que estariam dispostos a fazer essa parceria com a gente”, explica Josiel.

Ele estima que cerca de 1,5 tonelada de resíduos são recolhidos anualmente pela coleta seletiva. O sucesso dessa parceria se reflete também no engajamento dos moradores, já que no começo os catadores eram acionados uma vez a cada dois meses para recolher os materiais, enquanto atualmente a demanda exige que seja uma vez a cada 15 dias.

SAIBA COMO IMPLEMENTAR
Em poucos passos é possível adotar a coleta seletiva no seu condomínio ou residencial:

1) Informe os moradores

Se você for síndico de um condomínio, apresente a ideia para os condôminos por meio de uma assembleia geral. Isso permite que o projeto seja formalizado e seguido à risca, garantindo o compromisso de todos.
Caso você seja um morador interessado em implementar esse projeto, nada impede que você sugira para a atual gestão. Se preciso for, estabeleça uma comissão.

2) Parceria com uma cooperativa

Existem várias cooperativas e associações de coleta seletiva espalhados pela cidade. Entre em contato com uma que esteja próximo do lugar onde você vive e converse sobre a disponibilidade de fechar uma parceria, datas para coleta e quais os materiais podem ser recolhidos nesse primeiro momento.

3) Espaço para armazenamento

É imperativo que exista um espaço de fácil acesso e adequado para acomodar os materiais recicláveis: papel, plástico, vidro, metal.

No Conjunto Tapajós, por exemplo, existe uma “big bag” (um contêiner industrial que armazena produtos secos) que recebe esse descarte feita pelos próprios moradores, que separam seus resíduos de acordo com a classificação e os depositam nesse contêiner.

Por Fernanda Palheta

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