Aquecimento global: 2024 pode ser mais quente do que 2023, alertam pesquisadores

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O ano de 2023 foi considerado o ano mais quente da história, segundo estudo do Programa Copermicus da União Europeia (UE). Desde julho do ano passado, todos os meses quebraram recordes de calor e evidenciaram, ainda mais, a urgência para frear o aquecimento global.
Secas, escassez de chuvas, estiagem e outros fenômenos causados abalaram cidades brasileiras e de outros países. O alerta para 2024 é que este ano pode ser ainda mais quente que o ano de 2023.
O alerta foi feito pela Science Alert após estudos sobre o aquecimento global. Segundo as pesquisas, se os impactos das mudanças climáticas não diminuírem, a tendência é que os anos fiquem mais quentes e outros fenômenos naturais ocorram.

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Com isso, nos últimos anos, as nações mundiais têm tentado enfrentar o problema com algumas ações, como o Acordo de Paris, assinado em 2015, durante a Conferência das Partes (COP). O documento definiu metas para frear o aquecimento, incluindo a diminuição da emissão de carbono, desmatamento, poluição e outros.
Um dos objetivos era limitar o aquecimento em 2 °C ou menos que 1,5ºC, contudo, a previsão é que em 2024 essa meta seja ultrapassada para mais.

Onda e seca em 2023
Conforme os estudos, 2023 registrou médias de 1,48ºC acima dos níveis pré-industriais, o que o tornou o mais quente de toda a história. Aqui no norte do Brasil, por exemplo, diversas cidades da Amazônia, que possui a maior bacia hidrográfica do mundo, ficaram com rios secos e sofreram com a estiagem.
Além disso, no sul do país, cidades inteiras foram destruídas pelas fortes chuvas incomuns.
Um dos fatores que tem contribuído nesse aceleramento do aquecimento é o fenômeno El Niño, que tem aumentado a temperatura no Oceano Pacífico e influenciado no clima.

Impactos
Uma das principais preocupações com o calor extremo é a qualidade de vida da população mundial e o derretimento das calotas polares. Isso pode resultar em um aumento dos níveis dos mares e causar o desaparecimento de cidades ou países inteiros.
Incêndios florestais, degradação de recifes e perdas de espécies também podem ocorrer com o calor.
Além disso, as mudanças climáticas também afetam as estações, provocando chuvas e frios extremos. Em Oslo-Blindern, na Noruega, no início de janeiro, foi registrado 23,1ºC abaixo de zero. Esta é a menor mínima registrada desde 1987, quando chegou a – 23,2º C.

COP
A Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas (ONU) visa discutir as mudanças climáticas e propor soluções para frear as mudanças climáticas. No entanto, apesar dos compromissos firmados nos eventos, ativistas ambientais cobram ações mais efetivas, pois o problema é urgente.
Em 2025, a cidade de Belém, capital do Pará, realiza a COP30. Esta é a primeira vez que o encontro de que tanto fala da Amazônia será realizado na região e no Brasil.

(Com informações do portal Edital Concursos Brasil)

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