O Dia da Amazônia é sempre uma oportunidade de reflexão sobre como as políticas públicas, projetos e ações podem contribuir para proteger este que é um dos maiores patrimônios do Brasil e, ao mesmo tempo, garantir o desenvolvimento sustentável da região. Nesse aspecto, o setor mineral desempenha um papel de destaque, por ser um dos mais importantes segentos econômicos da região e por entender o papel decisivo que possui na contribuição para o desenvolvimento equilibrado de pessoas, territórios e conservação dos bens naturais.
Por isso, as associadas do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), investem fortemente na conservação da floresta como um dos caminhos para o desenvolvimento sustentável. Essas empresas estão comprometidas em reduzir, cada vez mais, suas emissões de carbono até alcançar o carbono zero, um compromisso com o meio ambiente, com as pessoas e com o planeta. Ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa, além de garantir processos operacionais mais limpos e sustentáveis, ainda é possível conter o aquecimento global e limitar as mudanças climáticas.
A transição para fontes de energias limpas e práticas industriais sustentáveis são cada vez mais urgentes. Em um contexto em que o desenvolvimento sustentável é necessário diante das cada vez mais graves mudanças climáticas e seus efeitos, o Presidente do Simineral e CEO da Norsk Hydro do Brasil, Anderson Baranov, destacou que as ações das associadas do Simineral são bons exemplos e modelos que podem ser apresentados na COP30, na Amazônia.
“Por exemplo, historicamente, a Hydro sempre buscou trazer tecnologia e inovação para dentro das suas operações. A troca da matriz energética, de óleo combustível para gás natural, é uma delas. Isso traz uma matriz limpa, com solidez ambiental muito forte, que promove um processo de descarbonização gigante dentro do processo de produção. Este, sem dúvidas, será um grande exemplo para a COP 30, porque o uso do gás natural em nossas operações estará em 100% durante o evento, mostrando a força da indústria paraense para o mundo”, destacou.
No oeste do Estado, por exemplo, a Alcoa, em parceria com o poder público e consultorias especializadas, contribui para o Plano de Conservação da Biodiversidade e o Zoneamento Econômico-Ecológico de Juruti, além da criação das Unidades de Conservação: Reserva de Vida Silvestre Lago Mole e APA Jará, um ecossistema protegido presente em 5 mil hectares de floresta amazônica, entre áreas de várzea e igapós, igarapés e lagos.
Já a MRN destaca sua referência no desenvolvimento de técnicas de restauração de áreas mineradas. A empresa já reflorestou mais de 7.500 hectares e investiu mais de R$ 10 milhões em reflorestamento dessas áreas.
Na Vale, há quase 40 anos, em conjunto com comunidades locais, especialistas, cientistas e muitas outras organizações e pessoas, a empresa trabalha pelo compromisso de conservar a Amazônia, um dos principais biomas do planeta. Localizado na Floresta Nacional de Carajás, no Pará, o BioParque Vale Amazônia é uma referência no trabalho de proteção às espécies e na promoção do conhecimento. Criado em 1985, o espaço conta com 30 hectares de floresta nativa, o que permite a livre circulação de espécies de aves, cutias e macacos nas áreas de visitação.
Na Hydro, a descarbonização das operações minerais realizadas na região Norte está entre as principais metas da empresa. O foco é reduzir de forma drástica as emissões até 2030 e alcançar a meta de zero carbono líquido até 2050, apostando em tecnologias e soluções para operar com responsabilidade socioambiental. Recentemente, a empresa anunciou investimento de R$ 1,3 bilhão para a substituição de óleo combustível da sua refinaria Alunorte.
A mineradora apresenta, ainda, grandes projetos sociais na Amazônia. Como exemplo, o Projeto Embarca Amazônia, que auxilia na formação e capacitação de jovens empreendedores para apoiar o desenvolvimento sustentável da Amazônia nas dimensões social, econômica, ambiental, institucional/legal e etnocultural, com foco em cadeias produtivas, biodiversidade, agricultura sustentável e economia criativa.