Comissão de Meio Ambiente debate criação de universidade indígena nesta quarta (18)

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Em abril deste ano, o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, instituiu um grupo de trabalho para discutir a criação e implementação da Universidade dos Povos Indígenas. Reunindo-se em diversos estados com especialistas e representantes de entidades indígenas, o objetivo é promover um debate amplo sobre a instituição, que busca fortalecer a educação, a cultura e a sustentabilidade nas comunidades indígenas.

Com esse propósito, a Comissão de Meio Ambiente do Senado agendou uma audiência pública interativa para esta quarta-feira (18), logo após a reunião deliberativa do colegiado. Participarão da audiência lideranças indígenas como Braulina Aurora e Henrique Terena, além de representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Ministério dos Povos Indígenas, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundo Amazônia, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Ministério da Educação (MEC).

O debate foi solicitado pelo senador Bene Camacho (PSD-MA), que destacou a relevância da criação da Universidade dos Povos Indígenas. Ele afirma que essa iniciativa é fundamental para a defesa do meio ambiente e a preservação das culturas indígenas, além de servir como um mecanismo para impulsionar o impacto social e econômico no contexto da economia verde.

“A criação da Universidade dos Povos Indígenas é uma ação crucial para a valorização das culturas indígenas e a proteção do meio ambiente, além de promover um desenvolvimento mais justo e sustentável. Sua institucionalização carrega um simbolismo especial, sinalizando ao mundo que o Brasil está preparado para assumir um papel de liderança no enfrentamento da crise climática e na transição para uma economia de baixo carbono”, declarou Camacho, que apresentou o requerimento para a audiência (REQ 46/2024 – CMA).

O senador também destacou que a instituição trará benefícios diretos para a sustentabilidade ambiental, a gestão de recursos naturais, a educação inclusiva, a produção de conhecimento e o fortalecimento da identidade dos povos indígenas, além de contribuir para o desenvolvimento local das comunidades.

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