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Com informações de Igor Nascimento (SEMAS) – O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), concluiu, neste domingo (23), a primeira etapa do projeto “Monitoramento e Diagnóstico de Qualidade das Águas Superficiais”, iniciativa esta que o Estado irá implementar a maior rede de monitoramento da qualidade da água na Amazônia.

Nesta etapa, foram coletadas amostras nos rios Guamá, Maguari, Caraparu, Benfica, Mocajatuba, e também em vários igarapés e mananciais da Região Metropolitana de Belém. A primeira fase foi concluída após coletas nos rios Itacaíunas e Parauapebas, no sudeste do Estado, bacias que deságuam para os rios da Região Metropolitana da capital.

Os dados coletados no âmbito do projeto, executado por meio de uma parceria entre a Semas, o Instituto Evandro Chagas (IEC) e com participação da Universidade Federal do Pará (UFPA), são considerados fundamentais para a formulação de políticas públicas futuras, como a revitalização dos rios, despoluição, entre outras ações de conservação dos recursos hídricos no Pará.

“O monitoramento nas águas da Região Metropolitana de Belém é fundamental para expandir essa rede. Com os dados coletados, será possível identificar corpos hídricos críticos e elaborar políticas públicas para assegurar a qualidade da água para a população”, afirma Verônica Bittencourt, coordenadora de Planejamento em Recursos Hídricos da Semas.

Foto: Izabela Nascimento/ ASCOM SEMAS

Dividido em três etapas, o projeto abrange a caracterização e avaliação dos corpos d’água, o levantamento de dados sobre poluição e contaminação e a análise da capacidade de restauração natural dos corpos hídricos.

Adaelson Medeiros, pesquisador do Instituto Evandro Chagas (IEC), explica que a primeira campanha de amostragem na Grande Belém tem como principal objetivo identificar a qualidade da água em diferentes corpos hídricos da região, como rios e canais. “A colaboração entre as instituições é crucial para o sucesso desse monitoramento em larga escala, a fim de fornecer dados expressivos para melhorar a qualidade de vida da população”, reforça.

Ricardo de Deus, colaborador e pesquisador do IEC, acrescenta que a parceria tem grande relevância tanto em nível estadual quanto nacional, destacando o incentivo à formação de pesquisadores por meio de projetos como este. “Esse projeto oferece uma oportunidade única para capacitar pesquisadores locais e fortalecer as políticas públicas de gestão hídrica”, diz.

Plano de trabalho – Serão realizadas 680 coletas, em 95 pontos, a cada 12 meses. Ao longo dos 60 meses, o projeto terá feito 3,4 mil coletas nos rios, mananciais, baías, igarapés e furos d’água selecionados. As amostras serão coletadas de acordo com os períodos sazonais da região, que serão: pontos chuvoso enchente; chuvoso vazante; estiagem enchente; e estiagem vazante. O primeiro relatório das análises será concluído em abril.

O primeiro relatório das análises será concluído em abril. Foto: Izabela Nascimento/ ASCOM SEMAS
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