A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) está programada para ocorrer a partir de 10 de novembro de 2025, em Belém, capital do Pará. Com os olhos do mundo voltados para a Amazônia, cresce a importância do bioma na regulação climática e no futuro do planeta.
Para impulsionar e acelerar startups que atuam na região amazônica com soluções inovadoras para os desafios socioambientais, o Impact Hub lançou o “Hub de Inovação Climática”. A iniciativa faz parte do Programa Políticas sobre Mudança do Clima (PoMuC), financiado pela Iniciativa Internacional para o Clima (IKI), do Ministério Federal da Economia e Ação Climática (BMWK) da Alemanha, e implementado no Brasil pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
O programa pioneiro está com inscrições abertas até 10 de março, oferecendo mentorias, workshops e acesso a uma ampla rede de parceiros. O foco será em startups de impacto voltadas à mitigação e adaptação às mudanças climáticas, com tecnologia aplicada em regeneração ambiental, bioeconomia, monitoramento climático e outras frentes sustentáveis. As três startups mais bem avaliadas terão a oportunidade de participar da COP30 em Belém, com acesso exclusivo a networking estratégico.
A execução do programa está sob a responsabilidade do Impact Hub São Paulo, com apoio da Iniciativa Catal1.5ºT, que busca fortalecer modelos de negócio e ampliar o alcance das soluções desenvolvidas.
Sonja Berdau, diretora do PoMuC, destacou que acelerar soluções tecnológicas na Amazônia requer boas ideias, suporte técnico, conexões estratégicas e acesso a mercados. “O Hub viabiliza esse caminho ao estruturar startups para atrair investimentos e escalar impacto real”.
Ana Hoffmann, líder da área de aceleração e inovação do Impact Hub São Paulo, reforçou que já existem startups transformando a Amazônia com tecnologia e impacto positivo. “O Hub nasce como um catalisador para essas soluções, conectando inovação, investimentos e desenvolvimento sustentável para que possam crescer e gerar ainda mais impacto”.
