Amazônia: redução do desmatamento é oportunidade para economia sustentável

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Em janeiro, a Amazônia registrou uma queda de 60% no desmatamento em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados do Imazon. A boa notícia veio acompanhada da constatação de que essa é uma tendência que está se consolidando, já que a redução ocorre pelo décimo mês consecutivo.

Além de ser o principal responsável pela emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs) no Brasil, o desmatamento também incide em outras questões sensíveis para o desenvolvimento de uma economia sustentável, como o impacto na biodiversidade, na oferta de água e na geração de energia.

Como explica o gerente de Recursos Naturais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mário Cardoso, a conservação da floresta viva é essencial para que o país tenha insumos tanto para as ações de descarbonização da economia quanto para a geração de renda para as quase 30 milhões de pessoas que habitam a região amazônica.

“A manutenção da floresta em pé consolida a matéria-prima, o arcabouço onde vai se dar a bioeconomia, que é onde o Brasil apresenta as maiores potencialidades. Se a gente perder esse capital natural da floresta, a gente vai perder um dos nossos grandes diferenciais em relação a outros locais do mundo”, explica o representante da CNI.

O que é bioeconomia?

Bioeconomia consiste no estudo dos recursos naturais aliado à utilização de novas tecnologias com o propósito de criar produtos e serviços mais sustentáveis. A bioeconomia está presente na produção de vacinas, enzimas industriais, novas variedades vegetais, biocombustíveis, cosméticos entre outros produtos.

Na outra frente, a redução do desmatamento, em especial do desmatamento ilegal, cria um ambiente de negócios melhor dentro da Amazônia para se consolidarem atividades produtivas legais e sustentáveis. “Isso porque o desmatamento ilegal é uma atividade ilícita que vem acompanhada de outras ilícitas, como tráfico de drogas, de armas e de grilagem. O ambiente criado em torno dessas atividades ilícitas espanta investimentos e atividades produtivas regulares”, avalia Cardoso.

Para o gerente da CNI, esses dois motivos dão ainda mais relevância aos dados apresentados pelo Imazon. “O ambiente está posto, agora cabe a gente trabalhar para que tudo isso se reverta em uma oportunidade concreta para o desenvolvimento da agenda de bioeconomia”, conclui.

Sobre o Projeto Indústria Verde

O Indústria Verde é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para apresentar as contribuições da indústria brasileira à agenda ambiental. A indústria é parte da solução no desenvolvimento sustentável. O setor produtivo é um dos pioneiros a assumir a responsabilidade de estimular a implementação dos compromissos climáticos no país.

Saiba mais sobre o Indústria Verde no site do projeto e nas redes sociais: https://linktr.ee/industria.verde

Com informações do Imazon

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