O governo federal, por meio do Plano Nacional de Fertilizante, pretende lançar um “Centro de Excelência em Fertilizantes e Nutrição de Plantas”, até a COP 30 (30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), em Belém (PA).
O assessor especial de projetos estratégicos do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), José Carlos Polidoro, afirmou nesta segunda-feira (30) que a ideia é apoiar a cadeia nacional de produção de fertilizantes, em especial os nove “hubs” de produção distribuídos em nove estados, conforme foi estabelecido pelo plano. Ele mencionou ainda que o centro de excelência, a ser constituído em parceria com o setor privado, deve buscar boas práticas baseadas em eficiência energética, mudança de matéria-prima, com “maior relação com as questões das mudanças do clima”.
Polidoro participa do workshop “Fertilizantes 2025: cenários e perspectivas”, realizado pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) em parceria com ministérios envolvidos na discussão.
O assessor do Mapa admitiu que o Brasil tem um alto déficit em pesquisa no setor mineral. “É notório que nós estamos com baixo conhecimento mineral para fosfato e potássio”, destacou, referindo-se a dois dos principais insumos usados na produção de fertilizantes. “Nós conhecemos mil vezes menos da nossa reserva por causa de falta de pesquisa em geral básica do que os países que concorrem conosco”, acrescentou.
