Carol Menezes – O Grupo Carrefour Brasil acaba de anunciar sua adesão ao Programa Pecuária Sustentável do Pará, fortalecendo a produção de carne bovina sustentável e livre de desmatamento na Amazônia. Em parceria com a JBS e os frigoríficos Rio Maria e Mafrinorte, o objetivo é implementar até 2026 a rastreabilidade individual de todo o rebanho bovino do Pará, reforçando o compromisso com práticas responsáveis e transparência na cadeia de fornecimento.
Para apoiar o programa, o Grupo Carrefour Brasil investirá R$ 10 milhões na aquisição de brincos eletrônicos e chips, alimentando o Sistema de Rastreabilidade Bovídea Individual do Pará (SRBIPA). O investimento também contempla apoio técnico gratuito a pequenos e médios produtores rurais para regularização ambiental de suas fazendas.
A partir do segundo semestre de 2025, lojas do Carrefour no Estado do Pará serão as primeiras a oferecer carne certificada e rastreada, garantindo aos consumidores produtos de origem comprovadamente sustentável.
Segundo o governador Helder Barbalho, o Pará tem alcançado reduções históricas no desmatamento, mesmo mantendo a produtividade da pecuária. Com cerca de 25 milhões de bovinos, o Estado ocupa a segunda posição no ranking nacional e é peça-chave para o fornecimento de carne sustentável para mercados internacionais como União Europeia e China. “Estamos garantindo a redução do desmatamento sem comprometer a produtividade”, afirmou Barbalho.
BAIXO CARBONO
A JBS atua no programa em parceria com a ONG The Nature Conservancy, focando na promoção da pecuária de baixo carbono. O frigorífico Rio Maria, referência no sul do Pará, também integra a iniciativa, investindo em tecnologias de rastreabilidade animal e práticas de produção responsável. “A rastreabilidade é uma exigência de mercado que agrega valor à carne e ao couro”, reforçou Roberto Paulinelli, presidente do frigorífico Rio Maria.
PARA ENTENDER
Compromisso
- O apoio ao Programa Pecuária Sustentável do Pará integra a estratégia de proteção ao planeta do Grupo Carrefour Brasil, alinhada ao Fundo de Florestas, que investe R$ 50 milhões em projetos de combate ao desmatamento e fortalecimento da sociobiodiversidade na Amazônia.
