UFPA apresenta dados e fortalece parcerias com a presidência da COP 30

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UFPA – Faltam apenas oito meses para a realização da trigésima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 30), que será realizada em Belém, no período de 10 a 21 de novembro de 2025. Ativa nas discussões sobre o futuro climático, a Universidade Federal do Pará segue presente em inúmeras agendas político-institucionais. Na última sexta-feira, 28 de fevereiro , o reitor Gilmar Pereira da Silva, acompanhado do professor Leandro Juen, participou de uma reunião com o presidente da COP 30, embaixador André Corrêa do Lago.

O encontro estratégico foi realizado de forma remota e teve como pauta as potencialidades da Instituição, em ensino, pesquisa e extensão, bem como suas iniciativas para a COP 30, por meio do Movimento Ciência e Vozes Amazônidas, lançado em fevereiro passado.

Durante a apresentação, foram expostos dados institucionais que reforçam a relevância da UFPA como um polo acadêmico de destaque na formação de recursos humanos e produção de conhecimento para a Amazônia. Com 112 programas de pós-graduação, sendo 62 doutorados e 105 mestrados, a Universidade lidera a produção científica sobre a Amazônia na América Latina. Suas políticas e ações afirmativas vêm contribuindo para mudar a realidade amazônica, evidenciando o compromisso da Instituição com a inclusão e o desenvolvimento regional.

O reitor Gilmar Pereira da Silva ressaltou a importância de fortalecer parcerias e de ampliar o protagonismo das instituições amazônidas na COP 30. “A Amazônia precisa ser ouvida e as instituições de ensino e pesquisa têm um papel fundamental na construção de soluções sustentáveis para a região. O embaixador André Corrêa do Lago demonstrou grande interesse pelos dados apresentados e reconheceu as oportunidades de colaboração para que a COP 30 seja um evento que, de fato, inclua a voz dos amazônidas”, destacou.

Já o professor Leandro Juen enfatizou que a COP 30 representa uma oportunidade única para a UFPA e para as instituições amazônidas, mas alertou sobre a necessidade de garantir a inclusão da população local no processo. “Sabemos que a COP 30 é um evento global, mas as soluções para os desafios ambientais precisam ser baseadas na natureza e no conhecimento que os povos originários e tradicionais da Amazônia vêm aplicando há décadas. A participação desses atores é essencial para que os debates resultem em ações concretas e eficazes”, afirmou.

O encontro consolidou a disposição da UFPA em contribuir ativamente para a COP 30, evidenciando que a ciência e o conhecimento amazônico serão centrais nas discussões sobre o futuro da região e do planeta.

UFPA na COP 30 – O Movimento Ciência e Vozes Amazônidas, coordenado pela UFPA, vem promovendo ações para garantir a inclusão de pesquisadores, comunidades tradicionais e movimentos sociais na COP 30. Lançado no início de fevereiro, já reuniu mais de 2.500 participantes e conta com uma plataforma digital que organiza eventos, capacitações e mobilizações para fortalecer a ciência amazônica no cenário internacional. Todas as ações do movimento podem ser consultadas no hotsite https://amazonianacop.ufpa.br/.

A iniciativa nasce com o objetivo de contribuir para as discussões científicas voltadas a soluções globais e locais relacionadas às temáticas da COP 30, em diálogo com diferentes grupos sociais, movimentos e instituições amazônicas. A ideia é estimular e fomentar a reflexão crítica sobre diferentes temas, integrar instituições públicas de ensino técnico e superior, instituições de ciência e tecnologia , envolvendo professores, estudantes, técnicos e movimentos sociais em diálogos que amplifiquem suas vozes.

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