Helder faz apelo para aprofundar discussão sobre mercado de carbono

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O governador do Pará, Helder Barbalho, participou nesta quarta-feira (6), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, do evento “Diálogo empresarial para uma economia de baixo carbono”, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Diante de uma plateia de empresários, parlamentares, políticos e diplomatas, Helder fez um apelo para que o Congresso aprofunde a construção do marco legal do mercado de carbono, e tenha no projeto a demanda dos estados.

Como governador do Pará e presidente do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, Helder pediu que a Câmara dos Deputados preserve o que foi posto em tramitação no Senado, o Projeto de Lei para que os estados, com seus sistemas jurisdicionais, possam – junto com a iniciativa – privada atuar no mercado de carbono.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, também participou do evento, assim como Veneziano Vital do Rêgo, vice-presidente do Senado, e Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Precisamos transformar floresta e a captura de carbono em uma nova commodity global. Só assim a floresta, efetivamente, terá valoração, podendo gerar dividendos. Nós não podemos permitir que nos apontem apenas a obrigatoriedade da fiscalização e da preservação de nosso bioma. Temos que transformar este grande ativo florestal na oportunidade da inclusão social, para que com isso tenhamos sustentabilidade ambiental e social, que acontecerá com essa nova operação e oportunidade de negócio”, explicou Helder Barbalho.

Durante sessão especial da COP 30, o governador falou também sobre o desafio do Brasil e a honra do Estado do Pará em poder sediar a COP 30 em Belém, em 2025. Disse que o Brasil cada vez mais emerge no protagonismo da agenda ambiental e destacou os projetos lançados pelo Pará na COP 28 em Dubai, como a rastreabilidade total até 2026 da cadeia da pecuária do nascimento até o abate; o Plano de Recuperação de Vegetação Nativa (PRVN), que prevê restauro de 6,7 milhões de hectares até 2030; e a agricultura regenerativa, com meta de regenerar 140 mil hectares até 2025 beneficiando 4 mil agricultores familiares.

Helder também explicou a todos que a COP 30 no Pará deixará legados. O Pará pretende deixar para a população legados ambientais e de infraestrutura. Diferentemente de Dubai, que é uma cidade grandiosa, a COP de Belém será única por discutir meio ambiente na floresta amazônica e levar ao mundo conhecimento sobre a realidade de 29 milhões de pessoas que vivem na Amazônia brasileira. “Que estes que estão aqui impressionados com a suntuosidade, com a grandeza e com a estrutura desta cidade, possam ficar impressionados com a maior floresta tropical do planeta”, disse.

Com informações da Agência Pará

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