A realidade virtual está ao alcance de todos, isso porque uma empresa aqui na região amazônica resolveu inovar utilizando óculos de Realidade Virtual construído de miriti.
A Inteceleri que tem parceria com o Google construiu um sistema de aprendizado dinâmico e sustentável, desde 2017, para os alunos aprenderem matemática de uma forma mais didática e impactando a sociedade, usando como matéria prima a fibra do Miriti da Amazônia.
“Nós começamos com um aplicativo chamado Geometricando que hoje virou Geometa, que é o aprenda geometria no Metaverso” Disse o Ceo da empresa, Walter dos Santos
Essa iniciativa permitirá que alunos e professores explorem diversos ambientes virtuais ao redor do mundo, tornando a aprendizagem mais divertida e interessante nas áreas da geometria, atividades “maker” e geografia. Desenvolvendo um processo de ensino e aprendizagem muito mais envolvente, proporcionando aos alunos modernos uma maior fluência digital.
O propósito do MiritiBoard VR é estabelecer conexões com as comunidades por meio da realidade virtual, trazendo para a Amazônia uma forma barata e sustentável da tecnologia, além de utilizar no processo de criação pessoas da região, valorizando e conectando elas ao mundo.
“Hoje a gente desenvolve uma atividade econômica dentro da floresta, valorizando a mão de obra dos verdadeiros guardiões da Amazônia. E o que nos dá mais orgulho é a última etapa de montagem e acabamento, as pinturas marajoaras, são feitas pelas mulheres da comunidade” Afirmou Walter.
Além de participarem do processo de criação dos óculos, as mulheres da comunidade também exploram o metaverso, podendo visitar qualquer lugar do mundo sem sair da Amazônia.
“Nós evidenciamos as mulheres nessa criação e isso gera para elas um sentimento de pertencimento nesse processo” Explica o Ceo da Inteceleri.
Desde 2014, a Inteceleri está presente no mercado de tecnologia educacional, focando na criação de jogos e metodologias inovadoras para proporcionar uma experiência de aprendizado dinâmica. Seus projetos já impactaram mais de 450 mil alunos nos estados do Pará, Amapá, Ceará, Maranhão e Amazonas, sendo a startup localizada no parque tecnológico do Pará.
Com informações de Bianca Botelho/Núcleo de Redes do Grupo RBA