A menos de um mês da realização da COP30, que será sediada em Belém entre os dias 10 e 21 de novembro deste ano (2025), a startup de jornalismo Agência Carta Amazônia lançou, nesta quarta-feira (15), o Mapa do Ativismo Socioambiental da COP30. A iniciativa faz parte do projeto de geojornalismo Carta Maps e tem como objetivo apresentar a diversidade de organizações e coletivos que atuam nas áreas socioambientais e climáticas na capital paraense.
O mapeamento reúne informações sobre grupos que integram a sociedade civil organizada e estão diretamente envolvidos na promoção de debates e ações voltadas à sustentabilidade, defesa das florestas, conservação da biodiversidade e enfrentamento das mudanças climáticas. Segundo os idealizadores, a proposta do guia é conectar o público com a diversidade de grupos e organizações localizados na cidade-sede da COP30 e mostrar como o ativismo local e global se unem para pautar a agenda climática.
O mapa destaca diferentes tipos de organizações, como cooperativas, coletivos de ativistas, Organizações Não Governamentais (ONGs) locais, nacionais e internacionais, além de espaços dedicados à promoção da justiça climática e cidadania. A proposta é evidenciar o papel central que esses grupos desempenham na construção de soluções e no fortalecimento do diálogo socioambiental na Amazônia.
Com o lançamento da plataforma, o público poderá conhecer de forma acessível e organizada diversas iniciativas que vêm sendo desenvolvidas em Belém. O guia serve como ponte entre a sociedade e os agentes que atuam diretamente na linha de frente da defesa ambiental, contribuindo para dar visibilidade ao trabalho de base que há anos é realizado por essas organizações na região.
A iniciativa chega em um momento estratégico, com a capital paraense prestes a sediar um dos maiores eventos climáticos do planeta. Ao reunir em um só lugar informações sobre os principais atores locais do ativismo ambiental, o Mapa do Ativismo Socioambiental da COP30 reforça o protagonismo amazônico nas discussões globais sobre o clima e a importância de valorizar quem já trabalha diariamente pela preservação e pelo futuro da floresta.
Texto: Júlia Marques com informações da assessoria de imprensa.
