Comunidades do Lago Maria Pixi, em Oriximiná, recebem projetos sustentáveis

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Ozeias Gonzaga Ferreira é morador da comunidade São Francisco, localizada no Lago Maria Pixi e pertencente ao município de Oriximiná, no oeste paraense. Ele realiza o trabalho de plantio voltado para o sustento familiar. Apesar dos anos de experiência, ele resolveu tornar o processo de trabalho ainda mais qualificado, buscando a geração de renda nas atividades. Por esse motivo, o comunitário participa das atividades do Projeto de Sistemas Agroflorestais (SAFs), desenvolvido pela Mineração Rio do Norte (MRN), que ensina as famílias a plantarem diferentes tipos de árvores e culturas agrícolas em um mesmo espaço, aumentando a produtividade e preservando o meio ambiente. 

“Eu já tinha um plantio e foi onde eu pude ir aprendendo e já colocando em prática o que foi ensinado. Eu fiz o fertilizante como ensinaram, o adubo e todo o resto do processo. Isso nos ajuda no sustento das nossas famílias”, disse Ozeias. A ação faz parte de uma série de projetos desenvolvidos pela empresa junto aos moradores do Lago Maria Pixi, em parceria com a Associação das Comunidades das Glebas Trombetas e Sapucuá (ACOMTAGS), que tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida de moradores das comunidades São Francisco, São Sebastião, São Tomé e Espírito Santo, estimulando a geração de renda, o reflorestamento e a segurança alimentar cerca de 85 famílias. 

A iniciativa é resultado de um levantamento feito pela MRN em 2022 junto aos moradores, com o acompanhamento e desenvolvimento de atividades de Sistemas Agroflorestais (SAFs), Sistemas Integrados de Criação, Roçado e Florestas (CRFs) e Turismo Sustentável de Base Comunitária (TSBC). A programação conta com palestras, oficinas, cursos de capacitação e visitas técnicas, aprimorando as práticas tradicionais e deixando os projetos cada vez mais sustentáveis. 

Para a realização das atividades, foram ouvidas as necessidades das famílias e elaboradas iniciativas de acordo com os seus interesses. A moradora e coordenadora da comunidade Espírito Santo, Raimunda Gemaque Ferreira, de 62 anos, foi uma das alunas dos projetos. “As atividades foram muito boas. Aprendemos um bocado e isso (cursos) vai ajudar muita gente”, comentou. 

As ações contam com o apoio da ACOMTAGS, que ajudou no desenvolvimento das ações no território. A representante da associação, Tânia Maria Ferreira Castro, fez questão de marcar presença na reunião anual de finalização das atividades dos projetos e para comemorar os resultados. “Tivemos a oportunidade de aprender muitas coisas, instruções sobre a floresta, plantio e criação. Informações que serão repassadas aos sócios para que eles possam trabalhar, tirar o seu sustento e colocar o alimento na mesa de todos”, declarou. 

Para a analista de Relações Comunitárias da MRN, Elessandra Corrêa, as ações fortalecem o relacionamento da empresa com as comunidades e seu compromisso com a mineração sustentável. “Estes projetos nasceram a partir de uma parceria da MRN com a ACOMTAGS. Essa iniciativa faz parte de diversas ações de desenvolvimento sustentável conduzidas pela empresa na região e tem como objetivo garantir a segurança alimentar e apoiar a geração de renda, associada à preservação ambiental”, afirmou.  

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