O grupo RBA deu a largada para a maior e mais completa cobertura das próximas três cúpulas climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU): a COP28 que acontece este mês em Dubai (Emirados Árabes); a COP-29 do ano que vem, mas que ainda não possui definição de cidade, podendo ocorrer em Baku (Azerbaijão), Yerevan (Armênia), Sofia (Bulgária) ou Bonn (Alemanha) e a tão esperada COP-30, que foi confirmada na capital paraense em 2025.
Com o lema “Pensar Globalmente e Agir Localmente”, o grupo lançou, no início deste segundo semestre, um arrojado projeto para integrar os diversos atores sociais envolvidos na realização das conferências e obter resultados em curto, médio e longo prazos, nas áreas editorial e comercial.
O presidente em exercício do grupo, Camilo Centeno, lembra que o DIÁRIO já fez a cobertura da COP27 ocorrida ano passado na cidade de Sharm El-Sheikh, no Egito. “Esse ano novamente vamos mandar uma equipe para cobrir a COP28 Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e para a COP29. Tudo como preparação para a grande cobertura que será realizada aqui em Belém durante a realização da COP30”, antecipa.
Ele ressalta que o projeto é encabeçado pelo DIÁRIO e pelo DOL, que terão jornalistas credenciados para a cobertura de todas as conferências, dando prioridade aos temas relacionados à Amazônia e ao Estado. “Também selecionamos jornalistas de cada um dos veículos para participarem de uma qualificação nas questões relacionadas ao meio ambiente, incluindo aí a formação na língua inglesa, para que possam atuar de uma maneira mais qualificada na cobertura da COP30”, revela.
Tanto o jornal quanto o portal se tornaram referência nos últimos anos em temas relacionados às questões ambientais. “O DOL, por exemplo, tem uma área específica para esse tipo de cobertura, com temas voltados para a área de mudanças do clima, bioeconomia e ações de sustentabilidade. O jornal também já realizou inúmeros projetos relacionados a esses temas nos últimos anos, como o Diário Sustentabilidade, que traz matérias todas as quintas-feiras e que serão reunidas em 5 suplementos”, destaca.
Centeno destaca que os telespectadores, ouvintes, leitores e internautas que acompanham os veículos do grupo estarão por dentro de tudo o que ocorrer nas COP’s. “O grupo RBA saiu na frente no debate das questões do meio ambiente e vamos continuar na mesma ‘pegada’. Nossa meta é manter os veículos do grupo como referência nessa área; não apenas no Pará, mas na Amazônia como um todo”.
Nilton Lobato, diretor comercial da RBA, ressalta que estão sendo gerados conteúdos em todos os programas jornalísticos da RBATV, além de matérias no Portal Diário OnLine (DOL), jornal Diário do Pará e rádios, com apoio em todas as redes sociais do Grupo RBA. “O Grupo RBA será o protagonista, com a maior cobertura, e utilizará todos os canais de comunicação para mostrar o que são as questões climáticas; esse debate no Brasil, Pará e no mundo. O projeto começa com grandes parceiros comerciais, como a Hydro, a Vale e outros que serão incorporados em breve. Isso mostra a força do grupo, teremos uma comunicação 360 em sites, rádios, jornais, e TV, ligadas em gerar esse conteúdo”.
Para Clayton Matos, chefe de Redação do DIÁRIO, as questões climáticas sempre estiveram na pauta do jornal e no Grupo RBA como um todo. “E para que o público tenha conhecimento sobre o que está sendo discutido nesses eventos, no ano passado fomos até o Egito para cobrir a COP27 e agora estamos a caminho de Dubai para a COP28 para acompanhar as discussões que ocorrem num momento em que o planeta vive situações extremas nessa questão do clima”, ressalta.
OBJETIVOS
A repórter Carolina Menezes, 39, fez a sua primeira cobertura internacional ano passado, durante a realização da COP-27, na cidade de Sharm El-Sheikh, no Egito. Ela diz que não tinha ideia do tamanho do evento até chegar ao Egito. “É tudo superlativo: milhares de participantes, dezenas de eventos simultâneos envolvendo um sem número de assuntos”.
Carolina lembra que usava o GPS do celular pra se movimentar no local do evento e achar determinadas salas e espaços. “Eu saía do hotel 7h30 e voltava depois das 20h, 21h…. Além de ser marcante pra mim, por ser a primeira experiência de uma cobertura fora do país, ter presenciado o Brasil buscar de volta o caminho da inserção na pauta ambiental depois de quatro anos horrorosos nesse tema é algo que guardo com enorme carinho na minha trajetória profissional”.
Na época da COP27 Lula já tinha sido eleito presidente e tinha sido convidado pelo governador Helder Barbalho para a programação “endossando de forma emocionante o convite para um estado da Amazônia sediar a edição de 2025…”, recorda a repórter. “Cobrir uma COP foi algo que me marcou demais. Guardo com muito carinho esses dias e tenho uma gratidão enorme pela direção do grupo RBA em ter-me confiado uma missão tão importante e grandiosa”.
Ela considera acertada a estratégia do grupo de se tornar um veículo de referência na cobertura das pautas ambientais na Amazônia “para que o leitor, o telespectador e o ouvinte entendam a magnitude do que é uma COP, e do que é ter pela primeira vez uma COP no Brasil, no Pará, em Belém”.
Experiência será inédita para repórter do DIÁRIO
A cobertura da COP-28 em Dubai também será o primeiro desafio internacional da repórter Cintia Magno, 34. Com 13 anos de experiência como repórter, a pauta socioambiental sempre esteve presente na vida de Cintia. “Inclusive já fiz reportagens sobre os debates ocorridos nas Conferências do Clima de anos anteriores, mas nada que se compare a acompanhar essas discussões e negociações in loco. Eu vejo a possibilidade de atuar na cobertura da COP-28, como a oportunidade para uma grande experiência profissional para a qual eu venho me preparando de maneira mais intensa ao longo dos últimos meses”, cita.
Ela tem acompanhado mais de perto as discussões que devem permear a conferência, ouvindo especialistas e instituições de pesquisa que, há anos, produzem conhecimento sobre e a partir da Amazônia para ouvir suas expectativas sobre os temas que deverão pautar as discussões da COP no que se refere à região. “Nas últimas semanas tenho acompanhado, também, alguns eventos on-line que contaram com a participação de representantes da sociedade civil e do Governo Federal para debater a posição do Brasil na conferência deste ano e também apontar as expectativas para a COP30”.
“A expectativa é sempre atuar para trazer informação de qualidade e que interesse à população, sobretudo à população que vive na Amazônia, bioma que sempre é destaque nas discussões internacionais a respeito das ações de mitigação às mudanças climáticas”.
Por Luiz Flávio