Ideflor-Bio reforça protagonismo paraense na COP 30

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O presidente do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), Nilson Pinto, participou do 1º Simpósio de Carbono na Amazônia (Simcarbo) na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém. Atualmente, o evento, realizado no auditório José Vicente Miranda Filho, integrou o painel “O papel do Brasil e do Estado do Pará na COP 30”, ao lado do secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Raul Protázio Romão.

Desafios e Oportunidades para a COP 30

Durante o painel, os participantes discutiram os desafios e oportunidades para que o Brasil e o Pará desempenhem um papel de destaque na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém em 2025. Ainda mais, o debate abordou aspectos regulatórios essenciais para a implementação de políticas ambientais eficazes na região amazônica.

“O Pará tem um compromisso fundamental com a agenda climática global, e eventos como este são essenciais para integrar esforços entre academia, poder público e setor produtivo. Nosso objetivo é transformar a Amazônia em um modelo de desenvolvimento sustentável, alinhado à redução das emissões de carbono e à valorização dos ativos ambientais”, destacou Nilson Pinto.

Integração e Soluções Sustentáveis

Primeiramente, o Simcarbo reúne pesquisadores, professores, estudantes e profissionais para debater soluções para uma agricultura sustentável e mitigadora de carbono na Amazônia. A programação busca envolver representantes do ensino, pesquisa, setor produtivo e poder público para criar estratégias que contribuam para que a Amazônia atue como um sumidouro de carbono, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para 2030.

Sobretudo, a realização do simpósio é liderada pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), em parceria com a UFPA e apoio de instituições como o Ideflor-Bio, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), o Ministério Público de Contas (MPC), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea-PA).

Busca por Soluções Concretas

A diretora do Instituto de Ciências Agrárias da Ufra e organizadora do evento, Gracialda Ferreira, ressaltou o papel do Simcarbo na busca por soluções concretas para a região.

“A Amazônia precisa de alternativas que conciliam produção agrícola e conservação ambiental. O Simcarbo é um espaço de construção coletiva, onde unimos conhecimento técnico e científico para contribuir com políticas públicas sustentáveis”, afirmou.

O evento promove painéis, mesas-redondas e apresentações científicas sobre temas como bioeconomia, políticas ambientais e o papel da ciência no enfrentamento das mudanças climáticas. A ideia é que as discussões resultem em propostas concretas que possam ser levadas à COP 30, reforçando o protagonismo da Amazônia no cenário global.

 

Com informações de Agência Pará.

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