Ministério das Cidades defende participação popular na realização da COP 30

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Em seu segundo dia de compromissos oficiais durante a 28ª Conferência das Partes da ONU para discussão das mudanças climáticas (COP 28), o ministro das Cidades, Jader Filho, participou de painéis e debates com temas centrados no desenvolvimento social sustentável e no planejamento para a realização da COP 30 em Belém do Pará, em 2025.

No painel “Belém rumo à COP 30: inclusão e participação popular”, que ocorreu no Pavilhão Brasil da COP 28 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o ministro das Cidades garantiu que o Governo Federal dará todo o suporte necessário para a realização da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as mudanças climáticas na capital paraense. “A nossa COP vai ter a cara das cidades amazônicas”, disse.

Jader Filho participou do debate ao lado do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues; do diretor executivo do ICLEI América do Sul e Caribe, Rodrigo Perpétuo; de Christiane Ferreira da Silva, secretária municipal de Meio Ambiente e titular do Fórum Municipal de Mudanças Climáticas; e de Jean Ferreira da Silva, membro do Comitê Executivo da COP das Baixadas.

Já no painel “Fórum das Cidades Amazônicas”, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o ministro das Cidades declarou que é impossível discutir qualquer assunto que envolva a Amazônia, o desenvolvimento social sustentável e a preservação do meio ambiente sem ouvir a população que vive nesta região.

“Se nós queremos de fato discutir o meio ambiente, primeiro temos que partir do tema central que são as pessoas. Como você pode dissociar as questões das soluções para o meio ambiente sem inserir as pessoas nessa discussão? E aí a gente se questiona: seja na Amazônia ou nos outros países com grandes florestas tropicais, onde a maioria das pessoas vivem? Nas cidades”, explicou.

PROJEÇÃO INTERNACIONAL

Em plenária junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Jader Filho acompanhou o discurso do líder brasileiro às autoridades globais, onde Lula declarou que todos os representantes mundiais precisam escutar o que os povos originários, sejam eles indígenas, ribeirinhos e quilombolas, têm a dizer neste momento em que a preservação da Amazônia está em amplo destaque internacional.

“É a primeira vez que as florestas vêm falar por si. É a primeira vez que nós estamos dizendo: não basta evitar desmatamento, é preciso cuidar da floresta, cuidar das pessoas que moram na floresta, e cuidar da biodiversidade da floresta. Isso custa muito dinheiro, e os países ricos têm que ajudar a pagar essa conta. É isso que nós queremos nesta COP”, concluiu o ministro Jader Filho.

Com informações do Ministério das Cidades

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