No segundo dia do encontro do G20 em Belém, a parte da manhã do evento foi reservada para o debate de ações globais com foco na prevenção de riscos de desastres, sob a ótica da equidade. Um tema importante e que, segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, vai deixar um legado para as próximas gerações de brasileiros.
“O fundo da discussão que o Brasil está levantando é exatamente a gente combater as desigualdades para diminuir a vulnerabilidade [aos desastres]. Em todos esses eventos climáticos, seja a enchente no Rio Grande do Sul ou a seca na Amazônia, quem primeiro sofre são as nossas periferias”, analisou o ministro.
Para contribuir com essa causa, Jader Filho anunciou que uma iniciativa do Ministério das Cidades que projeta o sistema educacional como multiplicador de práticas que podem salvar vidas está em desenvolvimento. A ideia é inspirada na forma que o Japão encontrou para se proteger de maremotos. “São as crianças que promovem os ensinamentos de como a comunidade deve agir em meio aos eventos climáticos”, explicou.
Além do projeto para as escolas, foi feita uma seleção de R$ 17 bilhões pelo Novo PAC, para que as cidades estejam melhor preparadas no enfrentamento aos desastres. Desse total, cerca de R$ 1,7 bilhão será destinado à contenção de encostas e mais R$ 15,3 bilhões para os serviços de drenagem.
De acordo com Jader Filho, cuidar da infraestrutura das cidades significa impedir que novos danos materiais e psicológicos sejam causados às famílias. “Diante das agressões que o mundo tem feito em relação ao meio ambiente, é necessário que as nossas cidades estejam adaptadas e sejam mais resilientes às consequências que novos eventos climáticos possam trazer”, salientou o ministro das Cidades.
Com informações do Ministério das Cidades
